Santa Bárbara, o marco historiográfico dos Batistas no Brasil
[…]os batistas como tópico de estudo se justificam em si mesmos, pela sua antiguidade e presença no Brasil, marcadas por um certo tipo de compromisso social e por uma certa regularidade em termos de crescimento e institucionalização. Eles são hoje a maior denominação do protestantismo de missão no Brasil, mas seu pensamento não foi ainda objeto de estudos.


Jorge Amado para um Historiador
Qual Camões, qual Pessoa, Drummond é que era, tudo estava nele, até a situação de Angola se podia inferir na sua poesia. Por isso vos digo, os portugueses passam a vida a querer-nos impingir sua poesia, temos de a estuda na escola, e escondem-nos os brasileiros, nossos irmãos, poetas e prosadores sublimes, relatando os nossos problemas e numa linguagem bem mais próxima do que falamos nas cidades (PEPETELA, 1992, p.31).
Cidades coloniais brasileiras e seus aspectos modeladores: da morfologia urbana à construção e ressignificação de hábitos e valores
Na tentativa de desenvolver um pouco essa ideia, utilizarei o exemplo da cidade de Porto seguro, que teve sua primeira vila – de mesmo nome – fundada no ano de 1535 e que mantém grande parte de suas estruturas coloniais vivas. Além de ser largamente conhecida como a região que marca a chegada dos Portugueses ao que hoje chamamos de Brasil.


As mulheres em Ilhéus nos loucos anos 20
Na Dialética do Esclarecimento (ou do Iluminismo), Theodor Adorno e Max Horkheimer deflagram as estruturas ideológicas da dominação político-econômica em consequência de uma crise do espírito (razão ou iluminismo).
Tons que sugerem, imagens que dizem: a função das cores no filme Os deuses e os mortos (1970)
Diante disso, é cada vez mais frequente o interesse dos historiadores pelas imagens, tão influenciados por seu tempo. Elas possibilitam outras análises, ou ainda, outras histórias., como pensava o historiador Marc Ferro (1992) acerca da utilização dos filmes para a pesquisa histórica. Ferro acreditava que o filme “[…] fala de outra história”, o que ele chamou de “[,,,] contra-história, que torna possível uma contra-análise da sociedade.” (FERRO, 1992 apud KORNIS, 1992, p. 244).




